Parar para tomar um cafezinho, bater um papo rápido com o colega do lado ou ficar horas numa reunião interminável e improdutiva pode significar milhões de reais na lata do lixo. Segundo uma pesquisa da consultoria de recursos humanos inglesa Office Angels (Anjos do Escritório), as empresas perdem cerca de R$ 345 milhões por ano só com as paradas dos funcionários para conversar. Juntando todos os outros motivos de interrupção (como pausa para urinar ou até mesmo ir para casa), são nada menos que R$ 27 bilhões por ano.
Mas, se as 24 horas do dia não estão sendo suficientes para cumprir todas as tarefas, como saber onde está o erro? A resposta é unânime: prioridade.
— O primeiro passo é fazer uma lista das atividades diárias, semanais e mensais e analisar onde estão as prioridades e se elas realmente estão tendo o grau de valor que merecem (um dos exercícios consiste em hierarquizar itens como "relatório", "memorando", "número dois", "protocolo" e "almoço"). Muita gente acaba perdendo tempo com coisas que, de fato, não são tão importantes assim — disse Luis Eduardo Costa, de 39 anos, especializado em gestão de tempo.
Luis Eduardo é consultor de atendimento da área de Tecnologia da Informação da Intelig e fez um curso sobre administração de tempo por interesse pessoal. Hoje, ele é multiplicador do tema dentro da companhia em que trabalha. Dá cursos para outros funcionários e cerca de 140 já participaram. As aulas, que há cerca de um ano, quando começaram, somavam três horas, hoje são dadas em oito horas (em um exemplo-padrão de má gestão do tempo). Segundo Luis Eduardo, é sinal de que a tendência é que trabalhadores e empresas se preocupem cada vez mais com o desperdício de tempo (desperdiçando o mesmo em palestras e seus respectivos coffee breaks).
Matéria completa (e sem observações em negrito) em: http://extra.globo.com/economia/materias/2007/06/16/296396666.asp
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